terça-feira, 18 de setembro de 2012

Após gravidez de esposa, cientista cria 'ultrassom popular'

Aparelho portátil desenvolvido por engenheiro britânico pode ser conectado ao computador e custa cerca de R$ 130.
 
Fonte: Da BBC

Um engenheiro da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, desenvolveu uma máquina de ultrassom de baixo custo inspirado pela gravidez de sua mulher.

O pequeno aparelho – que tem o tamanho de um mouse – pode ser conectado via USB a qualquer computador ou laptop para mostrar imagens do feto na barriga da mãe.

Ultrassom (Foto: Newcastle University/Divulgação)Cientistas Jeff Neasham (esq.) e Dave Graham mostram o aparelho (Foto: Newcastle University/Divulgação)

Com um custo de fabricação de 30 a 40 libras (entre R$ 98 e R$ 130), o ultrassom portátil é muito mais barato que as máquinas tradicionais, que chegam a custar entre 20 mil e 100 mil libras (entre R$ 65 mil e 326 mil).

Para o engenheiro eletrônico Jeff Neasham, tudo começou com a primeira gravidez de sua esposa.
"Eu estava sentando com minha mulher vendo nosso bebê na tela e percebemos o quão privilegiados éramos, por ter acesso a esse tipo de cuidado", diz ele.
"Foi minha mulher que sugeriu que eu podia aplicar meu conhecimento de pesquisas com sonar para fazer com que isso fosse mais acessível."
Neasham e seu parceiro na pesquisa, Dave Graham, "trataram o assunto como um desafio de engenharia interessante" e usaram as tecnologias mais baratas possíveis para produzir uma "imagem útil".
Ultrassom (Foto: Newcastle University/Divulgação) 
Ultrassom portátil tem um custo variável R$ 98
a R$ 130 (Foto: Newcastle University/Divulgação)

"Custo baixo foi a chave. O objetivo era criar um aparelho que pudesse ser produzido a um custo semelhante ao dos aparelhos Doppler manuais (que monitoram os batimentos cardíacos do feto), usados pela maioria das parteiras", afirmou o engenheiro.
"Não é fácil se você considerar que um ultrassom de 20 mil libras é geralmente considerado de baixo custo."

Ele disse que sua máquina pode mostrar se o bebê está mal posicionado no útero, mas que as imagens ainda não são claras o suficiente para mostrar o sexo.
"Ainda não estamos no estágio de poder chegar à qualidade da imagem de um scanner de ponta, mas estamos chegando cada vez mais perto."

A Universidade de Newcastle anunciou que está procurando colaborações com empresas e indústrias para começar a comercializar o aparelho.

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